O mundo das organizações vem sendo impactado pelas rápidas mudanças que ocorrem no mundo, fazendo com que as empresas atuem em um ambiente cada vez mais incerto e dinâmico, marcado pela alta competitividade e pela necessidade de constante adaptação para sua sobrevivência. Nesse cenário, há uma forte exigência e pressão sobre os trabalhadores que necessitam se atualizar continuamente e têm sobre suas costas o peso da responsabilidade pelos resultados positivos das empresas. 

A síndrome de burnout, descrita por Freudenberger, é um distúrbio psíquico relacionado ao esgotamento profissional acarretado por condições de trabalho desgastantes e em excesso e por conflitos interpessoais nas relações de trabalho.

Sabe-se que, em alguns dias, é difícil encontrar entusiasmo no trabalho e que a sensação de satisfação com o que se faz pode variar. Nesse sentido, é comum perceber a diferença entre parceiros que estão efetivamente engajados e motivados e aqueles que não estão. Isso fica explícito porque as consequências dessa diferença se expressam na forte correlação existente entre motivação, engajamento dos colaboradores e resultados organizacionais. Entretanto, uma pergunta permanece: como é possível saber se você está motivado e engajado ou se a sua organização tem uma força de trabalho realmente motivada?

É comum dizer que as organizações são feitas de pessoas. Sem elas, fundamentalmente, as empresas e demais configurações organizacionais não existiriam, pois sua configuração se dá a partir das relações sociais nelas estabelecidas. Desse modo, um dos muitos desafios da gestão organizacional é criar mecanismos que permitam a união de seus colaboradores e o seu melhor desempenho, preferencialmente buscando atingir padrões de excelência em equipes de alta performance. Esse é um processo delicado, dado que os estímulos devem ser apresentados e verificados de maneira que não tornem o trabalho excessivo, mas motivador.